Cinco alimentos mais saudáveis do mundo

Colocar na mesa alimentos livres de agrotóxicos e cheios de nutrientes é regra básica para quem não quer descuidar da saúde. E, com a ajuda de pesquisas especializadas, a lista de alimentos que ajudam nesse processo se atualiza a cada dia.

Uma das mais recentes foi divulgada pelo Huffington Post.

Após conversar com uma gama de médicos e nutricionistas o site americano divulgou uma listinha com os cinco alimentos considerados mais saudáveis do mundo. São eles: pimenta preta, manjericão, pimenta chili, arroz preto e damasco.


O nutricionista especialista em nutrição esportiva da Clínica Healthe Me, Gabriel Cairo Nunes, enumerou os benefícios de cada alimento e deu dicas de como incluí-los na nossa dieta. Confira:

Pimenta preta: além de fibras, possui ação antioxidante e ajuda quem sofre de excesso de gases. Por potencializar a liberação de ácido clorídrico, acelera a digestão. “A pimenta não possui contraindicação, mas não é recomendado ultrapassar a quantidade diária de duas colheres de sopa. Para consumi-la, adicione algumas pitadinhas na comida”, explica o nutricionista.

Manjericão: este tempero é rico em ferro, cálcio, vitamina C e potássio. Possui também flavonóides (orientina e vicenina) capazes de proteger as estruturas celulares e os cromossomas contra a radiação e danos relacionados com radicais livres. E por conter óleos voláteis (estragol, linalol, cineol, eugenol, sabineno, mirceno e limoneno), o manjericão também restringe a formação de bactérias indesejáveis.

“Ele é também uma boa fonte de betacaroteno, um antioxidante que protege as células epiteliais contra danos causados pelos radicais livres. E traz na composição o magnésio, que atua na melhora do fluxo sanguíneo, diminuindo o risco de arritmias cardíacas e de espasmos do músculo cardíaco ou dos vasos sanguíneos”, explica Dr. Gabriel. O tempero não possui contraindicação e pode ser consumido tanto “in natura” como cozido.


Pimenta chili: para quem não sabe, essa pimenta possui três vezes mais vitamina C do que a laranja. A capsaicina, um dos principais compostos da pimenta e que causa o sabor picante, reduz o apetite e aumenta o gasto calórico. Seis gramas queimam cerca de 45 calorias.

 

A pimenta também contém vitaminas A, B e C, magnésio, ferro e aminoácido. Sem contar que o ácido fólico e o betacaroteno presentes no alimento têm ação antioxidante. “O consumo favorece quem tem enxaqueca, pois provoca a liberação de endorfina, analgésico natural que provoca sensação de bem-estar. Quanto mais ardida a pimenta, mais endorfina é produzida”, diz o nutricionista.

Mas cuidado com o excesso, pois pode causar irritação ao trato gastrointestinal. O ideal é não ultrapassar uma colher de sopa por dia.

Arroz preto: o grão é rico em proteínas, ferro, vitamina E, C e Complexo B, além de possuir antocianina, pigmento antioxidante que causa a coloração escura. Pelo fato de apresentar mais fibras que o integral convencional, melhora o funcionamento intestinal, diminui a absorção de gordura e colesterol e causa maior saciedade que o arroz parboilizado. Em farelos, esse grão pode ser adicionado a vitaminas ou leite.

“Como todos os alimentos ricos em fibras, o excesso pode atrapalhar a absorção de vitaminas e minerais. Portanto, não ultrapasse a quantidade de três colheres de sopa por dia”, orienta o especialista.

Damasco: a fruta possui betacaroteno, que melhora a imunidade e evita danos à visão. É também rica em cálcio, potássio, magnésio, ferro e vitaminas B1, B5 e C. Com poderes laxantes e diuréticos, é indicado para pessoas com prisão de ventre e retenção de líquidos.

“O damasco não possui contraindicações, mas não abuse da fruta desidratada, pois possui bastante calorias”, alerta o nutricionista. “Ao mesmo tempo, o desidratado é mais concentrado. Assim, indico apenas 100g para o lanche da tarde”, completa.

 

Fonte: CYBERDIET.TERRA.com.br

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