Pilates na prevenção e no tratamento da osteoporose – Por Érika Barroso

Qual a diferença entre osteoporose e osteopenia?

Ambas as patologias são caracterizadas pela perda da densidade óssea. A osteopenia ocorre antes da osteoporose, ou seja, é o estágio inicial da osteoporose com perda do tecido ósseo entre 10 a 20%. Na osteoporose, ocorre a deteriorização da microarquitetura óssea e aumentando a suscetibilidade a fraturas. Nos dois casos, o diagnóstico é realizado através do exame de desintometria óssea.

Os fatores que contribuem para a osteoporose são:

  • Genética;
  • Envelhecimento;
  • Inatividade física;
  • Baixa ingestão de cálcio e/ou vitamina D;
  • Menopausa;
  • Falta de exposição à luz solar;
  • Tabagismo;
  • Alcoolismo; e
  • Doenças crônicas como o diabetes.


 

O Pilates é uma ótima opção não farmacológica para a prevenção e tratamento da osteopenia e da osteoporose. Os exercícios são de baixo impacto e de força muscular, aumentam a produção de osteoblastos (células de produção óssea) pela tração muscular nas inserções, aumentando assim, a deposição mineral óssea. Exercícios resistidos, treino de equilíbrio e de consciência corporal, todos proporcionados pelo Pilates, minimizam o risco de quedas e consequentemente a incidência de fraturas. O tempo de melhora da composição óssea geralmente é de 1 ano.

 





As contraindicações dos exercícios do Pilates são movimentos de flexão com rotação do tronco ou apenas movimentos de flexão do tronco. O Pilates pode ser utilizado pelo fisioterapeuta na reabilitação dos casos de osteopenia e osteporose, seguindo sempre os princípios do método e respeitando as condições individuais dos pacientes.

 

 

 

 

Escrito por Érika Barroso – fisioterapeuta em especialização na área de traumato-ortopedia e instrutora de pilates na Academia Leven.

CREFITO 3/47213

 

 

Referências Bibliográficas

Betz, SR. Modifying Pilates for clients with osteoporosis. Idea Fitness Journal, 2005.

Silva ACLG, Mannrich G. Pilates na reabilitação: Uma revisão sitemática. Fisioter Mov. 2009 jul/set;22(3):449-455.

 

 

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