Tudo sobre a cirurgia de redução do estômago – Entenda os riscos e perigos
Solução radical, ela é indicada para quem tem IMC acima de 40 ou quando o valor está entre 35 e 40 mas a pessoa tem doenças como diabete, hipertensão ou apnéia. O órgão, com capacidade de 1,5 litro, passa a ter espaço apenas para meia xícara de café (20 mililitros) e não agüenta muita comida. Assim, o operado pode perder cerca de 40% do seu peso.
Mas antes de passar pelo bisturi a pessoa deve se preparar física e psicologicamente: é preciso perder um pouco de peso, adotar uma dieta equilibrada, fazer fisioterapia para melhorar a função pulmonar e passar por uma avaliação clínica completa. Com esses cuidados, o risco de morte cai para menos de 1%. Além disso, o acompanhamento psicológico é fundamental para que o paciente tenha consciência da enorme mudança que vai sofrer. Todos esses cuidados, aliás, ajudam a afastar um grande fantasma: o de recuperar o peso perdido após a cirurgia. A grande perda ocorre nos primeiros 12 meses. Depois de dois anos a balança se estabiliza. Passados três ou quatro, a pessoa pode até engordar se não mudar os hábitos, inclusive adotando uma rotina de exercícios. Por isso vale lembrar: a obesidade é uma doença que não tem cura e a cirurgia é só uma ferramenta para controlá-la.
Tipos
Fobi-Capella
Cerca de 90% das cirurgias feitas por aqui seguem este método, também chamada de mista por reunir as duas técnicas (veja abaixo). Ela faz parte das chamadas gastroplastias e permite a perda de 50% do peso corporal.
Como é: o estômago é dividido em dois. A parte maior é inutilizada e a menor é ligada diretamente ao intestino delgado. A finalidade é tornar mais lento o trânsito de alimentos.
Efeitos colaterais: uma intolerância a doces que tende a diminuir depois de um ano.
Restritiva (banda gástrica ajustável)
Como o próprio nome diz, o objetivo é limitar a entrada de comida no estômago. O cirurgião coloca um dispositivo logo na entrada do órgão.
Como é: Na técnica na banda gástrica ajustável, um “cinto” é colocado no estômago, deixando-o com forma de ampulheta. Embora o procedimento seja mais fácil, a perda de peso é menor.
Contra-indicações: quem não resiste à tentação de trocar boas refeições por doces.
Desabsortiva
Está técnica reduz o percurso do alimento pelo intestino, diminuindo a absorção de nutrientes.
Como é: Corta-se um pedaço do estômago e isola-se uma parte do intestino.
Riscos: graves problemas nutricionais e metabólicos se não houver um acompanhamento médico rigoroso.
Fonte: SAUDE.ABRIL.com.br
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