Natália Falavigna – Primeira medalhista olímpica do Taekwondo brasileiro
Primeira medalhista olímpica do taekwondo brasileiro, Natália Falavigna fala sobre sua trajetória na modalidade em entrevista exclusiva para o Treinos Academia
Paranaense de Maringá, Natália Falavigna estreou o quadro de medalhas olímpicas do taekwondo brasileiro nos jogos olímpicos de Pequim, em 2008. Foi a primeira medalha do Brasil em jogos olímpicos na modalidade.
Em sua trajetória, Natália coleciona diversos títulos. Dentre eles, os principais são: 1ª colocada no Torneio Pré-Olímpico em 2011, bronze nos Jogos Olímpicos Pequim 2008, prata nos Jogos Pan-americanos Rio 2007, 1ª colocada no Campeonato Mundial em 2005, bronze no Mundial da Dinamarca em 2009 e campeã do Aberto da Áustria em 2013.
A taekwondista revela que começou muito cedo na arte e que por uma profecia de seu treinador na época continuou treinando até sagrar-se campeã. “Comecei a treinar aos 14 anos. Uma amiga me chamou pra ver um treino e, como era uma modalidade diferente que eu não conhecia, resolvi experimentar. Logo na terceira aula, meu primeiro treinador, Clóvis Aires, disse para eu continuar treinando que seria campeã mundial. Aquilo me incentivou e, dois anos depois, fui para o Mundial Juvenil onde fui campeã, sendo o primeiro título do Brasil no esporte. Foi tudo muito rápido”, relatou.
Segundo ela, o taekwondo foi o responsável pela criação da pessoa que é hoje. “Impossível dissociar a pessoa Natália Falavigna do taekwondo. Minha formação de caráter, de ser humano, foi moldada por essa arte e seus princípios (respeito, disciplina, perseverança, autocontrole e espírito indomável). Tudo o que vivi e construi foi, de certa forma, com o envolvimento no esporte e sobre influência disso de alguma forma“, disse.
Atualmente, a primeira medalhista olímpica brasileira está se preparando para a seletiva nacional de taekwondo, que é responsável por formar a Seleção Brasileira para o ano de 2014, e deixa um recado para os jovens que estão na modalidade e sonham, um dia, estar no mesmo patamar. “Trabalhem, busquem algo e não fiquem esperando as coisas acontecerem. A chave de tudo é o trabalho sério, o dia a dia. No esporte se espera muito coisas grandiosas, mas no fundo são as pequenas coisas que fazem a diferença, os detalhes. Ter a vontade, o desejo, a capacidade de se comprometer a algo de maneira tão intensa e terminar aquilo que se propôs a fazer, independente das adversidades”, concluiu.
Eliézer Giazzi é jornalista e colaborador do site Treinos Academia
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