Exercício físico melhora desempenho escolar, diz estudo

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Pesquisa revelou que adolescentes e crianças com habilidade motora e capacidade cardiorrespiratória boas tinham notas mais altas do que aqueles com vigor físico inferior

 

Praticar exercício físico na infância e na adolescência pode ser benéfico não apenas à saúde, mas também ao boletim escolar, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira no periódico Journal of Pediatrics.

 

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Exercício físico melhora desempenho escolar

Melhora da capacidade cardiorrespiratória, força muscular e habilidade motora são benefícios comprovados da atividade física à saúde. Como cada um desses fatores exerce efeitos sobre o cérebro, pesquisadores decidiram investigar se eles poderiam, de alguma forma, impactar o desempenho acadêmico.

 

Os cientistas analisaram dados sobre rotina de exercícios, composição corporal e desempenho escolar de 2.038 crianças e adolescentes de seis a dezoito anos, na Espanha. Eles constataram que os participantes com boa capacidade cardiorrespiratória e habilidade motora tiravam melhores notas do que os voluntários com desempenho inferior nesses quesitos. A força muscular não mostrou relação com o boletim.

“Ter uma boa capacidade cardiorrespiratória e habilidade motora pode, até certo ponto, reduzir o risco de fracasso escolar”, diz Irene Esteban-Cornejo, coautora do estudo e pesquisadora da Universidade Autônoma de Madri, na Espanha. O estudo realça a necessidade de realizar esforços para promover a prática de atividade física na infância e na adolescência.

 

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Independent and Combined Influence of the Components of Physical
Fitness on Academic Performance in Youth

Onde foi divulgada: periódico Journal of Pediatrics

Quem fez: Irene Esteban-Cornejo, Carlos Ma. Tejero-Gonzalez, David Martinez-Gomez, Juan del-Campo, Ana Gonzalez-Galo, Carmen Padilla-Moledo, James F. Sallis e Oscar L.Veiga

Instituição: Universidade Autônoma de Madri, na Espanha

Resultado: Pesquisadores descobriram que crianças com boa capacidade cardiorrespiratória e a habilidade motora têm melhor desempenho acadêmico do que aquelas com níveis cardiorrespiratórios e motores inferiores.

 

 

Fonte: VEJA.ABRIL.com.br

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